Descrição
O Sensor PAR da Vernier (Radiância Fotossinteticamente Ativa) é um dispositivo projetado para medir os níveis de luz utilizados pelas plantas no processo de fotossíntese, tanto em ambientes aquáticos quanto terrestres. Este sensor mede a Densidade de Fluxo de Fótons Fotossintéticos (PPFD), expressa em micromoles de fótons por metro quadrado por segundo (μmol m⁻² s⁻¹), abrangendo o espectro de 400 a 700 nm, que corresponde à faixa de luz visível aproveitada pelas plantas.
Características principais:
- Cabeça do sensor à prova d'água: Permite medições precisas em diferentes condições ambientais, incluindo submersão em água.
- Calibração para luz solar e fontes artificiais: O sensor é calibrado para uso com luz solar e pode ser ajustado para medir PAR de diferentes fontes de luz, como LEDs de cultivo.
- Aplicações diversas: Ideal para investigações sobre fotossíntese, produtividade primária e estudos em ciências ambientais e agrícolas.
Especificações técnicas:
- Intervalo de medição de PAR: 0 a 2.500 μmol m⁻² s⁻¹ (em plena luz solar).
- Precisão absoluta: ±5% (escala completa).
- Resposta ao cosseno: ±2% a 45° de ângulo zenital; ±5% a 75° de ângulo zenital.
- Dimensões do sensor: Diâmetro de 2,4 cm; altura de 3,3 cm; comprimento do cabo de 5 m.
- Materiais: Alumínio anodizado com lente de acrílico
Aplicações Práticas:
1. Medição da Intensidade da Luz Solar ao Longo do Dia
- Objetivo: Analisar como a intensidade da luz solar varia em diferentes momentos do dia.
- Procedimento:
- Posicionar o sensor ao ar livre e registrar as medições de PAR ao longo do dia.
- Comparar os valores obtidos de manhã, ao meio-dia e à tarde.
- Relacionar as variações com o ângulo de incidência da luz solar.
2. Comparação da Luz Disponível em Diferentes Ambientes
- Objetivo: Avaliar a intensidade da luz em locais sombreados e ensolarados.
- Procedimento:
- Medir os níveis de PAR em áreas abertas, sob árvores e dentro de estufas.
- Comparar os valores e discutir como a cobertura vegetal afeta a disponibilidade de luz.
3. Efeito da Estação do Ano na Radiação Fotossinteticamente Ativa
- Objetivo: Estudar as variações sazonais na intensidade da luz disponível para as plantas.
- Procedimento:
- Coletar dados de PAR em diferentes estações (primavera, verão, outono, inverno).
- Comparar as diferenças e correlacionar com o crescimento das plantas.
4. Comparação entre Fontes de Luz Artificial e Solar
- Objetivo: Avaliar a qualidade da luz fornecida por diferentes lâmpadas de cultivo.
- Procedimento:
- Medir o PAR sob luz solar, lâmpadas LED, fluorescentes e incandescentes.
- Comparar os níveis e discutir quais tipos de luz são mais eficientes para o crescimento das plantas.
5. Estudo da Eficiência da Fotossíntese em Diferentes Plantas
- Objetivo: Correlacionar a intensidade da luz com a taxa de fotossíntese.
- Procedimento:
- Medir o PAR em plantas de sombra e de sol.
- Relacionar com a taxa de crescimento e o consumo de CO₂.
6. Monitorização de Condições em Estufas Agrícolas
- Objetivo: Avaliar se a luz dentro da estufa é adequada para o crescimento das plantas.
- Procedimento:
- Medir o PAR em diferentes pontos dentro da estufa.
- Comparar os valores com medições ao ar livre.
- Ajustar a iluminação artificial se necessário.
7. Influência das Nuvens e Clima na Disponibilidade de Luz
- Objetivo: Medir o impacto das condições climáticas sobre a radiação fotossinteticamente ativa.
- Procedimento:
- Medir o PAR em dias ensolarados, nublados e chuvosos.
- Analisar como a cobertura de nuvens afeta a intensidade luminosa.
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